sábado, 30 de julho de 2011

Óleo de Cozinha no Meio Ambiente

   O óleo de cozinha é altamente prejudicial ao meio ambiente e quando jogado na pia (rede de esgoto) causa entupimentos, havendo a necessidade do uso de produtos químicos tóxicos para a solução do problema.
    Depois de ser usado, o óleo de cosinha pode ter dois destinos: dar uma enorme dor de cabeça e prejuízo para seu bolso e para o meio ambiente ou se transformar me economia e, eventualmente, em receita extra. Podemos perceber que a segunda opção é a mais interessante e uma forma de aproveitarmos esse óleo é transformá-lo em sabão. O sabão pode ser feito me casa mesmo ou enviado a empressas que o transformam em produtos de limpeza ou biodisel. 
    Através do incentivo do  Professor de História Paulo Macedo, os alunos do 3° EJA a presentaram um seminário explicando o processo de fazer sabão utilizando o óleo de cozinha usado. Vejamos algumas fotos desse seminário.




   






Se vôce quer ajudar o meio ambiente produzindo sabão em sua casa, aqui vai a receita que os alunos nos forneceram:
Receita

- 4 litros de óleo comestível usado;
- 2 litros de água;
- ¹/² copo de sabão em pó;
- 1 kg de soda cáustica;
- 5 ml de óleo aromático de erva-doce ou outro a gosto.
Esquenta a água. Separar meio litro e dissolver o sabão em pó nele. Dissolver a soda cáustica nos litro e meio de água restante. Adicionar lentamente as duas soluções ao óleo e mexer durante 20 minutos. Adicionar a essência mexendo bem, e despejar nas fôrmas escolhidas. Desenformar apenas no dia seguinte.









 

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Tema: O preconceito nas mais diversas formas.

O primeiro debate regrado público fora realizado aos 19 de Julho do corrente ano na E.E.E.F.M.Teodósio de Oliveira Lêdo com a turma pioneira 3ºEJA.
     Iniciado pela Professora Marilia, de Língua Portuguesa, que leu a frase: “Terminar o momento, encontrar o final da jornada em cada passo do caminho, viver o maior número de boas horas, é sabedoria”. (Ralph Waldo Emerson).

   Logo em seguida, a professora homenageou cada aluno com um texto divertido, relatando o comportamento, as brincadeiras e o jeito de cada um em sala de aula. Depois desse momento deu-se inicio a primeira rodada de perguntas. Os alunos convidados foram Ana Paula, Alexandro, Felipe, Genilson, Gilene e Jorge Luiz, para opinarem sobre uma pregunta feita pela Professora Tatiana e o primeiro a emitir sua opinião fora o aluno Genilson que por sinal se colocou muito bem. Assim como todos os alunos. Seguindo a sequência os supramencionados alunos responderam a todas as perguntas que lhes foram passadas.
 
   Tendo encerrado a primeira bateria de perguntas são chamados os alunos Magnólia, Lucas Ramos, Rodrigo, Lerinalda, Lucas Sampaio e Lucrécia. A primeira pergunta era para saber se podia extrair cultura na música: Quica, quica na latinha. Também nesta rodada fora levantada a questão de não se poder fumar em locais públicos e a aluna Lucrécia se expressou muito bem sobre o referido tema.

     Rodada terminada, mais um grupo de alunos fora chamado para que pudessem dá início à terceira parte do debate, foram eles: Monica, Fabiana, Orlando, Paulo e Neves. Nesta etapa, muito se falou sobre o preconceito entre religiões, prostituição e de maneira geral sobre a mulher.

 





     



     Na quarta e última bateria de perguntas foram chamados os alunos: Ricardo, Rosinha, Tiago, Rosa e Solange que responderam sobre os direitos de idosos, e lactantes em filas de bancos, casas lotéricas, etc., bem como, sobre o casamento Homossexual. 





  
     



     Terminado o debate, a professora Marilia agradeceu a todos que estavam presente neste primeiro debate público e convidou a todos para a confraternização. Na sequencia Marilia recebeu uma homenagem de seus alunos do 3° EJA com uma lembrança e uma mensagem oferecida pela aluna Magnólia e lida pela aluna Fabiana.




      
      Assim sendo, percebemos nesse debate, quão rico e valioso são os gêneros textuais se apoiados pela escola. Mais ainda, quando se coloca em vigor a opinião do público. Esperamos realizar mais eventos em nossa escola, e que de forma unívoca, possamos reunir conhecimento e formas de aprendizado como que numa parceria.

Inesquecíveis noites


Boa noite! Foi assim que iniciei a minha apresentação em sala aos 21 de Fevereiro do corrente ano. É assim também que inicio uma pequena e singela homenagem à quadrilha de fugitivos mais engraçada e atrapalhada que a história desta escola já pôde registrar. Sei que seu Basílio jamais esquecerá esta parte, pois, era cúmplice dos já cansados e fujões estudantes do 3ºEJA Concordam?
Calma, Dona Berlita já sabia dessas fugas pela lateral da escola, e se não sabia, agora faço jus ao meu cargo de colaboradora para o bom funcionamento da escola. Entregando-os.
Mas, creio mesmo que concordam que a “bichotinha” era a mais falada da sala, mas acho que entre bichotinhas e verbos, Orlando está mais entrelaçado é no Cordel Encantado que o enfeitiçou de uma forma que nem as brigas e polêmicas de Mônica, o faziam aparecer mais cedo em sala. Esta inclusive, se cansou dos aperreios que Orlando lhe causou e solicitou do Dr. Jorjão (Advogado defensor das causas urgentes do EJA) a separação total deste “cabra safado”, que lhe fazia muita raiva, para não dizer o contrario, é claro!
 Mas, até Galego, que nada tinha haver com esse relacionamento, entrou na confusão em função de uma carona. Ah! Mas já que ele é contrário a tudo, lógico que ele se opôs participar desse mal arrumado casamento.
Sempre dormindo, tanto ele quanto Gilene, Ricardo trouxeram-nos vários e diferentes lençóis, inclusive, todas as noites nem sei qual dos dois roncavam mais. O que eu sei é que Guiga não dormia, pois a delegada sempre ligava solicitando a sua presença em casa, que já não era constante em sala, mas, tudo bem... Minha prima sempre ajeitava tudo, mesmo sendo braba.
Responsável mesmo só tinha Guina e as Rosas, que assíduas as aulas e aos pagamentos dos bingos, não vacilavam em cobrar cada conteúdo e/ou centavo que faltava. Mas, se for falar em responsável, sabemos que Tiago, Lucas, Felipe, Alexandro, Fabiana, Rejane e Genilson, são o que há de mais primoroso em se tratando de comparecimento. Rejane inclusive desapareceu e até hoje deixa saudades, assim como todos os momentos que esta quadrilha do bem viveu.
Uma boa prosa como a de Lucrécia e Lerinalda fazia com que Aninha e Lucas Ramos cada vez mais abrissem a boca e polemizassem as aulas com seus dizeres. Ouso dizer, cala a boca Aninha e Lucas, vocês falam demais, não deixam nem espaço para os conflitos e picuinhas políticas que tentaram involuntariamente aparecer!
Solange e Neves ou conversam ou riem ou copiam, fazer tudo ao mesmo tempo é que não dá, nem cabe mais, creio eu nenhum livro didático na casa de Neves, quase que a escola fecha e vai à falência sem livros, porque ela levou todos.
Quero agradecer os muitos momentos de prazer e alegria que me proporcionaram, pois, respondendo as perguntas que Guina e Lerinalda fazem sempre... Sim, eu vou sentir muita saudade de vocês, e quero ainda vê-los galgar posições e lugares altos, pois, acredito que não exigi um seminário em vão. Acredito ter despertado em vocês a vontade de ter mais espaço na sala de aula, no sentido de poder expressar suas opiniões, inclusive.
Desculpe meu jeito grosseiro, minhas cobranças inúmeras, é que com muita exigência e trabalho se lapidam as pedras preciosas para que se chegue à beleza fundamental. Lapidei-os e agora torço para que suas escolhas sejam sempre as mais acertadas.
Minha voz ecoa agora no silêncio desta sala como poucas vezes, é que não tenho o dom e a iluminada voz do locutor Paulo Ivo. Tenho apenas a pretensão de não chorar para chegar ao final desta mensagem sem também vê-los chorar e que num abraço fraterno brindemos essa conquista só de vocês.
Nós professores, tentamos sempre fazê-los enxergar a dimensão que se podem alcançar através dos estudos.
Sei e ouvi muitos dizerem que não vêem à hora das aulas acabarem, mas, duvido que na solidão de suas noites silenciosas não sintam saudade dos barulhos dos colegas, das brigas, amizades, parcerias, lágrimas, raivas, e inenarráveis alegrias que esta turma nos proporcionou. Jamais haverá outro 3º Eja assim.

Autora: Marília Araújo Félix










Boa Vista, 15/07/2011



quarta-feira, 27 de julho de 2011

Anjos nas ruas

    Todos os dias ouve-se nos noticiários um pedido de socorro. Nas rádios, nas revistas e nos jornais televisivos, pequenos protagonistas aparecem, no entanto, passam despercebidos por uma sociedade que abomina sua própria existência.
    Crianças que têm seus direitos ignorados e são impedidos de sonhar, muitas vezes fogem de suas casas por não suportarem os conflitos familiares e assim são forçados a viverem em um mundo para qual não estão preparados. Consequentemente viciam-se em drogas e começam a cometer pequenos direitos e adentram numa dimensão sem volta, destruindo suas fantasias acabam expostos a uma dura e fria realidade que os fazem prisioneiros.
    Contos e fábulas passam a ser piadas, para meninas que tão cedo vendem seus corpos para seu sustento, escola então é território inacessível para eles e elas.
  Convém lembrar que tamanho descaso seria amenizado por programas de ajuda ou um remanejamento por parte das autoridades governamentais, que visem investimentos na área educacional, beneficiando não só essa, mas as futuras gerações. Afinal educação é a base para uma sociedade mais sólida que se concentre em seus valores.
Autor: Wallison Rodrigues - 2° Ano A

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Seminário apresentado pelos alunos do 3° Ano A. Turno - Manhã.
Bullying

    Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder. 
 As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.

 As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.

 No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.


Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.

    Texto tirado do Site Brasil Escola - Autor Orson Camargo










sábado, 23 de julho de 2011