1°
Noite do II Café Literário
O II Café Literário da Escola Teodósio
de Oliveira Lêdo que este ano veio com o tema: “Literatura e Gonzagão: Raízes
Nordestinas”, teve inicio na noite desta quinta- feira 27 de julho de
2012, com os palestrantes Marco di Aurélio (poeta e músico), Miracy Farias (Cronista),
Maria da Conceição (Conceição de Dadá, Professora e Escritora), Cássio Kleber
(professor da escola), Victor Paulo Sampaio (poeta), Francisco Leite (Chico de
Zé Nico, Escritor e historiador), Egberto Araújo (Professor e fotografo), e os
alunos Yohanna Macêdo, Maria de Fátima, Bruna Farias, Kaliene Leite e Wallisson
Rodrigues.
A professora Marilia Felix coordenadora do evento compôs a mesa e convidou a Diretora da escola Berlita Macêdo para abrir o evento.
Depois de ter
dado como aberto o II Café Literário a Organizadora do evento a professora
Marilia Felix, convida as alunas do 3° Ano A, Yohanna Macêdo, Maria de Fátima,
Bruna Farias e Kaliene Leite para apresentarem um seminário, a todos os
presentes, com o tema: O que a Cidade de Boa Vista tem de melhor. Começaram
falando sobre as principais festas que são: Festa do Bom Jesus, a Festa do
Queijo. Logo após, fizeram homenagens aos movimentos que foram criados através
da cultura como: a Quadrilha Mistura Quente, as Cabritas, Coral Luzes, as Filhas
de Sião, a Difusora a Voz do Cariri, a Filarmônica Bom Jesus dos Martírios, e
também falaram dos eventos que o boa-vistense Flávio Alex tem feito em nossa
cidade que são: Carnaval, Paixão de Cristo, Encontro de Bandas.
Finalizaram
suas homenagens, falando sobre os Poetas, Escritores e Repentistas de Boa
Vista, que são assim pela ordem de apresentação delas: Adjorfe (poeta e escritor),
Francisco Diassis Ângelo de Oliveira (Compositor e cantor), Francisco de Assis Ouriques Soares –
Kiko - (escritor e jornalista), Genário
Pereira Costa (Compositor e cantor gospel), Josemir Barbosa – Mia – (Poeta e repentista), Maria da Conceição Pereira de Araújo (Escritora), Maria do Socorro Farias Almeida (Escritora),
Miracir Farias (escritora e
cronista), Orlando Pereira de Araújo –
Orlando Maurício – (Poeta), Rosa
Amélia Vitorino Guimarães (Escritora), Victor
Paulo Sampaio – Vitór – (Poeta), Roniere
Leite Soares (Cordelista).
.jpg)
O poeta e músico Marco di Aurélio, falou do quanto estava feliz
de ver, os jovens desta cidade tão atuantes em ventos culturais, coisas que em
outras cidades de nossa região ele não ver.
Sua palestra
foi voltada para o “poder da palavra”. Segundo ele, a “palavra”, é a
identificação de um povo, um país, uma região, uma cidade, uma aldeia e é
através dela, que construímos tantas manifestações humanas e culturais. Falou
também que não devemos renegar os nossos sotaques, é através deles, que podemos
distinguir de qual região do nordeste somos e que a música é onde estar à força
de nossa palavra. Finalizou, declamando um de seus poemas.
A cronista Miracy Farias, começou seu discurso, falando
que não se sente a vontade falando, sua maior paixão é ler e escrever. Então,
como o chamado da literatura é maior, falou que estava lá para falar um pouco
sobre os escritores paraibanos. Terminou seu discurso, agradecendo pela
oportunidade de está presente naquela noite, falando sobre o que tanto gosta.
A escritora Maria da Conceição Pereira, falou da alegrai de
voltar a aquele educandário, que foi lá, que se deu, sua paixão pela
literatura. Sua palestra foi voltada para o reconhecimento que um povo tem
pelos seus escritores, poetas, músicos, cantores, cronistas e cordelistas.
Mencionou que,
o que esta acontecendo aqui nesta escola é um povo, reconhecendo sua
identidade, mostrando que aqui em nossa cidade também tem: músicos, cantores
escritores, poetas, etc. Reconhecendo que, essas manifestações artísticas, não
só tem em outras cidades, mais que o povo dessa terra também sabe fazer
cultura. Terminou seu discurso dizendo que estava muito feliz por ter percebido
aqui essa identificação, e hoje vendo esse povo, lembrando os escritores de
nossa terra, era sua maior felicidade.
O Professor Cássio Kleber, começou falando, “Louvado seja nosso
Senhor Jesus Cristo” que era com se expressava Luiz Gonzaga, quando chega à
casa de seus pais. Falou do orgulho que tem de ser nordestino e que se
identifica muito com o nordeste. Terminou contando uma piada, como ele mesmo
falou, para quebra um pouco o protocolo.
O poeta, Victor Paulo Sampaio – Vitór. Declamou uma
poesia de sua autoria, feita em homenagem ao também poeta Ronaldo da Cunha
Lima.
O escritor e historiador Francisco Leite – Chico de Zé Nico. Falou da alegria de
ter voltado à escola ondem aprendeu as ler e escrever. Sua palestra foi toda
voltada aos escritores e poetas de Boa Vista que tiveram seus nomes gravados na
história de nossa cidade. Terminou seu discurso dizendo que era uma alegria
muito grande e que se sentia muito orgulhoso de poder falar de cada escritor de
Boa Vista.
O professor e fotografo Egberto Araújo, narrou uma
viagem que ele fez, para terra de Gonzagão e que ele intitulou: De Boa Vista a
Êxu: Rota de Gonzagão. Relatou, que a cada cidade que passava, tentava
relacionar a Gonzagão ou a suas figuras literárias mais importantes. Enfatizou
sobre uma cidade de Pernambuco que realizou a primeira missa do vaqueiro, e que
até os dias atuais a realiza, e que serviu de exemplo para outras cidades do
nordeste, inclusive aqui em Boa Vista. Terminou agradecendo a escola pelo contive
que estava muito feliz por tudo que tinha visto até agora neste evento.
O ultimo a
falar, foi o aluno Wallison Rodrigues, que declamou uma poesia de autoria de Marcus
di Aurélio.
E para encerra
a primeira noite do II Café Literário o grupo Cordas de Caroá tocaram e
declamara suas músicas e poesias de Patativa do Assaré.
